O ÚLTIMO GUARDIÃO: Conta-se que na antiguidade, dois exércitos lutavam secretamente durante séculos.
A sua guerra era baseada na crença de que os Guardiães do Apocalipse, os JUSTOS existiam e que o julgamento final dependeria da sua sobrevivência.
Ambos actuavam em nome de Deus, mas com objectivos diferentes: Uns queriam proteger os Justos, enquanto os outro pretendiam destruí-los para regenerar a humanidade.
Após muito anos de conflitos, Theo, aconselhado a esconder-se na sua terra natal depois de uma tentativa de assassínio, aí encontra alguns conselheiros aos quais pede resposta e explicação para o que está a acontecer. Contudo os dois exércitos já estão no seu encalce...Será a morte do Último Guardião?
Ignoro se aquele país tinha ou não alguma Constituição a respeitar, mas sei que o nosso tem uma Constituição que é a LEI FUNDAMENTAL DO NOSSO PORTUGAL.
O seu guardião é o Presidente da República que na sua tomada de posse JUROU CUMPRIR E FAZER CUMPRIR A CONSTITUIÇÃO.
Existe ainda um tribunal, O TRIBUNAL CONSTITUCIONAL que tem a missão de fiscalizar essa mesma Constituição
Quando há dúvidas quanto ao seu incumprimento, compete ao seu GUARDIÃO zelar pelo seu cumprimento, podendo vetar as leis que a ofendam, enviá-las ao Tribunal Constitucional para fiscalização preventiva ou fiscalização sucessiva e, simplesmente promulgá-las quando não vê nelas quaisquer vestígios de inconstitucionalidade.
Ora o Orçamento para o ano de 2013 (inexiquível) contém, conforme muitos constitucionalistas, independentes e provenientes de várias áreas políticas, mas uma das medidas, aquela que se refere às pensões dos reformados é aquela que recebe de todos os especialistas a unanimidade quanto à sua descarada inconstitucionalidade.
Ora o senhor Presidente da República recolheu o parecer de alguns constitucionalistas, mas não mencionou o nome de nenhum deles.
Sendo que todos eram unânimes quanto à inconstitucionalidade da referida medida, recuso-me a acreditar que tenham "virado o bico ao prego".
Então não seria obrigatório submeter a fiscalização preventiva, pelo menos, esta medida?!
Isto significa que o GUARDIÃO foi falso quando JUROU CUMPRIR e FAZER CUMPRIR A CONSTITUÍÇÂO e essa atitude tem um nome.
Podemos agora afirmar que ele passou a ser o ÚLTIMO e ´FALSO GUARDIÃO
dipecci
sábado, 29 de dezembro de 2012
TENHO QUE DESABAFAR
TENHO QUE DESABAFAR: Há duas questões que considero de tamanha e escandalosa importância na vida do nosso país, que me faz recear vir um dia a ter vergonha de dizer que sou português.
Comecemos pela chamada "crise" e pelo comportamento de quem devia ter a responsabilidade de nos governar.
Como é sabido, estamos numa situação de mendicidade que se tem vindo a agravar à medida que as medidas impostas pela "troika"vão sendo implementadas.
Tais medidas baseiam-se no princípio neoliberal de profunda austeridade, empobrecimento, destruição de tudo o que é público, como o S.N.Saúde, bem como a Escola pública , dando toda a preferência aos privados, pelo que as privatizações têm que ser feitas "custe o que custar, mesmo que se tenha de trincar a língua".
Tudo isto já tinha sido ensaiado pelo FMI noutros países, designadamente no Brasil e na Argentina, com os resultados nefastos que se conhecem.
Chegando a vez da Europa e falamos da Europa a 27, tudo se complicou, porque a solidariedade, princípio fundamental, que imbuía o espírito dos fundadores da CEE, hoje UE, esse espírito desapareceu.
Aproveitando-se da situação, a Alemanha, sob a batuta da srª Merkel, iniciou o IV Reich apoiada por Sarkozy.
Como é evidente, o resultado vai ser o desaparecimento do Euro, como moeda única, e destruição da UE tal como estava pensada.
Daí que tivessem surgido vozes, como a de François Hollande e do interior do próprio FMI, a contrariar essas medidas, tão só de austeridade impostas aos países ocupados pela "troika" e a recomendarem , a par, medidas de apoio ao crescimento e empregabilidade.
Mas o IV Reich parece imparável e teima em defender apenas os seus interesses.
O que me custa é o facto de, sendo Portugal um dos países ocupados, haja colaboracionistas neste país e, o mais grave, é que entre eles, figurem membros do governo, nomeadamente o primeiro-ministro.
A segunda questão diz respeito à Justiça em Portugal. Já não vou referir-me à letargia e sonolência que domina o Tribunal Constitucional que nada faz perante a legislação que tem vindo a ser publicada e que, como tem sido provado por vários constitucionalistas, violam os princípios constitucionais.
Apenas chamo a atenção para o que se tem passado nos últimos tempos na administração da Justiça, relevando o caso de Isaltino de Morais.
Como é possível deixar prescrever crimes provados em julgamentos de outras instâncias?!
Não tenho dúvidas em afirmar que existe uma justiça para ricos e outra Justiça para pobres.
tenho vergonha que a nossa Justiça ombreie com aquela que é administrada nos países do chamado terceiro mundo.
Neste tema, pergunto como é possível recuar tanto no tempo e já sinto vergonha.
Comecemos pela chamada "crise" e pelo comportamento de quem devia ter a responsabilidade de nos governar.
Como é sabido, estamos numa situação de mendicidade que se tem vindo a agravar à medida que as medidas impostas pela "troika"vão sendo implementadas.
Tais medidas baseiam-se no princípio neoliberal de profunda austeridade, empobrecimento, destruição de tudo o que é público, como o S.N.Saúde, bem como a Escola pública , dando toda a preferência aos privados, pelo que as privatizações têm que ser feitas "custe o que custar, mesmo que se tenha de trincar a língua".
Tudo isto já tinha sido ensaiado pelo FMI noutros países, designadamente no Brasil e na Argentina, com os resultados nefastos que se conhecem.
Chegando a vez da Europa e falamos da Europa a 27, tudo se complicou, porque a solidariedade, princípio fundamental, que imbuía o espírito dos fundadores da CEE, hoje UE, esse espírito desapareceu.
Aproveitando-se da situação, a Alemanha, sob a batuta da srª Merkel, iniciou o IV Reich apoiada por Sarkozy.
Como é evidente, o resultado vai ser o desaparecimento do Euro, como moeda única, e destruição da UE tal como estava pensada.
Daí que tivessem surgido vozes, como a de François Hollande e do interior do próprio FMI, a contrariar essas medidas, tão só de austeridade impostas aos países ocupados pela "troika" e a recomendarem , a par, medidas de apoio ao crescimento e empregabilidade.
Mas o IV Reich parece imparável e teima em defender apenas os seus interesses.
O que me custa é o facto de, sendo Portugal um dos países ocupados, haja colaboracionistas neste país e, o mais grave, é que entre eles, figurem membros do governo, nomeadamente o primeiro-ministro.
A segunda questão diz respeito à Justiça em Portugal. Já não vou referir-me à letargia e sonolência que domina o Tribunal Constitucional que nada faz perante a legislação que tem vindo a ser publicada e que, como tem sido provado por vários constitucionalistas, violam os princípios constitucionais.
Apenas chamo a atenção para o que se tem passado nos últimos tempos na administração da Justiça, relevando o caso de Isaltino de Morais.
Como é possível deixar prescrever crimes provados em julgamentos de outras instâncias?!
Não tenho dúvidas em afirmar que existe uma justiça para ricos e outra Justiça para pobres.
tenho vergonha que a nossa Justiça ombreie com aquela que é administrada nos países do chamado terceiro mundo.
Neste tema, pergunto como é possível recuar tanto no tempo e já sinto vergonha.
Hipocrisia, Mentira e Desonestidade
Hipocrisia, Mentira e Desonestidade: Vem tudo isto a propósito do segredo guardado durante um ano pelo primeiro-ministro Passos de Coelho, sobre o prazo para cumprimento dos ajustamentos acordados aquando da assinatura do "Memorando de Entendimento" assinado com a "troika" pelo Governo de Sócrates.
Segundo Passos de Coelho, interrogada por ele sobre a possibilidade de prorrogar por mais um ano o referido prazo, a "troika" teria respondido que tal já não era possível, porque o acordo já tinha sido assinado!!??
Vamos partir do princípio de que tudo isto foi verdadeiro, aconteceu mesmo e não foi sonho de Passos de Coelho.
Raciocinámos minimamente e somos levados a tecer algumas considerações:
1º. Lembram-se de Passos de Coelho, depois de eleito, ter declarado que nunca se aproveitaria dos erros cometidos pelo Governo de Sócrates para se desculpar de algum eventual fracasso do seu Governo?
Será por isso que demorou um ano a desvendar este segredo?
2º. Quando o tal acordo foi assinado, as condições económicas e financeiras de Portugal, da UE e do Mundo foram ,ou não, substancialmente agravadas?
3º. Não referindo outras questões como, por exemplo o aumento do custo dos combustíveis, já eram conhecidos os "buracos" da Madeira, da banca; das Câmaras Municipais, etc?
4º. O que é mais grave é que, depois de já conhecidos todos estes "buracos" e outros,Passos de Coelho continuasse, irresponsavelmente, a afirmar que portugal NÃO NECESSITA NEM DE MAIS TEMPO, NEM DE MAIS DINHEIRO.
5º.. Será que Passos de Coelho ainda não entendeu os fracassos da sua miserável (des)governação, tomando inúmeras medidas que foram para além daquelas que foram preconizadas pela "troika"e colocaram o país numa situação de mendicidade da qual, dificilmente poderá sair?
6º. Quando será que este inexperiente e inábil político assume as suas próprias responsabilidades, altera as suas políticas recessivas e se junta aos outros países que, como nós endividados. necessitam da solidariedade da Europa, sobretudo da Europa do euro?
A hipocrisia, a mentira e a desonestidade só prejudicarão a unidade e coesão social e os políticos que não entendem isso, nunca deveriam ocupar as "cadeiras" do Poder.
Segundo Passos de Coelho, interrogada por ele sobre a possibilidade de prorrogar por mais um ano o referido prazo, a "troika" teria respondido que tal já não era possível, porque o acordo já tinha sido assinado!!??
Vamos partir do princípio de que tudo isto foi verdadeiro, aconteceu mesmo e não foi sonho de Passos de Coelho.
Raciocinámos minimamente e somos levados a tecer algumas considerações:
1º. Lembram-se de Passos de Coelho, depois de eleito, ter declarado que nunca se aproveitaria dos erros cometidos pelo Governo de Sócrates para se desculpar de algum eventual fracasso do seu Governo?
Será por isso que demorou um ano a desvendar este segredo?
2º. Quando o tal acordo foi assinado, as condições económicas e financeiras de Portugal, da UE e do Mundo foram ,ou não, substancialmente agravadas?
3º. Não referindo outras questões como, por exemplo o aumento do custo dos combustíveis, já eram conhecidos os "buracos" da Madeira, da banca; das Câmaras Municipais, etc?
4º. O que é mais grave é que, depois de já conhecidos todos estes "buracos" e outros,Passos de Coelho continuasse, irresponsavelmente, a afirmar que portugal NÃO NECESSITA NEM DE MAIS TEMPO, NEM DE MAIS DINHEIRO.
5º.. Será que Passos de Coelho ainda não entendeu os fracassos da sua miserável (des)governação, tomando inúmeras medidas que foram para além daquelas que foram preconizadas pela "troika"e colocaram o país numa situação de mendicidade da qual, dificilmente poderá sair?
6º. Quando será que este inexperiente e inábil político assume as suas próprias responsabilidades, altera as suas políticas recessivas e se junta aos outros países que, como nós endividados. necessitam da solidariedade da Europa, sobretudo da Europa do euro?
A hipocrisia, a mentira e a desonestidade só prejudicarão a unidade e coesão social e os políticos que não entendem isso, nunca deveriam ocupar as "cadeiras" do Poder.
O REMÉDIO ERA VENENO
O REMÉDIO ERA VENENO: Ignoramos se , no consulado de Sócrates, o pack IV tivesse sido aprovado e o PSD tivesse colaborado, pelo menos, na medida em que o tem feito o PS, estaríamos na situação aflitiva em que nos encontramos.
Mas, não ignorando os erros do passado, o que é certo é que Sócrates viu-se obrigado a pedir socorro.
É aqui que os "amigos" resolveram acudir-nos, já que o "barco" navegava em águas muito agitadas.
Os "media" começaram a falar da "ajuda" e de uma coisa que apelidaram de "troika"que veio a saber-se ser uma equipa chefiada por Jürgen Kröger, Poul Thompsen e Rasmus Rüffer, em representação, respectivamente, da Comissão Europeia, Fundo Monetário Internacional e Banco Central Europeu, isto é, três funcionários que pouca gente devia conhecer e que, por sua vez, também desconheciam o nosso país.
Enfim, foi o que se pôde arranjar.
Dadas as circunstâncias económicas, financeiras e políticas em que Portugal se encontrava não permitia a um Governo demissionário contestar muitas das medidas que se sabia, desde logo,que não iriam resultar.
Uma delas, talvez a mais pornográfica, na minha opinião, foi o obrigar a privatizar com prazo indicado (vender ao desbarato) algumas das empresas consideradas estratégicas para qualquer Estado.
Enfim, a troco de um empréstimo de 78 mil milhões de euros, a entregar às pinguinhas e sob contolo e a uma taxa de juro que também só pode ser considerada própria de agiotas.
Mas eram "nossos amigos" e eles é que sabiam e cobram milhões sempre que se deslocam cá para fiscalizarem o "Estado da Nação".
Entretanto o Governo, legitimado por eleições livres e democráticas,entendeu que tudo estava bem resolvido e até decidiu que as metas a atingir ao fim dos três anos (período de duração do acordo) seriam cumpridas, custasse o que custasse, nem que fosse necessário trincar a língua.
Bons, ou melhor, óptimos alunos apostaram nesta estratégia e, depois de aplicarem tantas daquelas medidas ficaram muito surpreendidos com os resultados que agora têm vindo a conhecer, ao fim de um ano?!
Inocência ou ignorância?
Creio que ambos os substantivos podem ser utilizados. É que esta receita já tinha sido aplicada pelo FMI, designadamente no Brasil, na Argentina e, mais recentemente, na Grécia e sempre com resultados negativos.
A "troika", porém, entendeu fazer mais uma experiência em Portugal e os resultados, para já estão à vista: a dívida externa pública e privada aumentou substancialmente, Portugal ficou muito mais pobre, a recessão agrava-se, o PIB tem vindo a decrescer à medida que a economia vai sendo destruída, o desemprego disparou para valores nunca antes atingidos e entrámos numa recessão em espiral da qual não nos poderemos livrar, sem que o acordo seja renegociado e sem nova intervenção de uma nova e verdadeira ajuda
Portugal tem toda a legitimidade para exigir verdadeiras medidas de ajuda e até ser indemnizado dos graves prejuízos que tem vindo a sofrer pelas medidas erradas que lhe foram impostas.
Os culpados são conhecidos e os nomes dos seus representantes estão acima indicados.
Como era de esperar e já referido por muitos economistas, a receita está errada e o remédio não é mais que veneno.
Vamos a ver se ainda haverá tempo para salvar o doente.
Mas, não ignorando os erros do passado, o que é certo é que Sócrates viu-se obrigado a pedir socorro.
É aqui que os "amigos" resolveram acudir-nos, já que o "barco" navegava em águas muito agitadas.
Os "media" começaram a falar da "ajuda" e de uma coisa que apelidaram de "troika"que veio a saber-se ser uma equipa chefiada por Jürgen Kröger, Poul Thompsen e Rasmus Rüffer, em representação, respectivamente, da Comissão Europeia, Fundo Monetário Internacional e Banco Central Europeu, isto é, três funcionários que pouca gente devia conhecer e que, por sua vez, também desconheciam o nosso país.
Enfim, foi o que se pôde arranjar.
Dadas as circunstâncias económicas, financeiras e políticas em que Portugal se encontrava não permitia a um Governo demissionário contestar muitas das medidas que se sabia, desde logo,que não iriam resultar.
Uma delas, talvez a mais pornográfica, na minha opinião, foi o obrigar a privatizar com prazo indicado (vender ao desbarato) algumas das empresas consideradas estratégicas para qualquer Estado.
Enfim, a troco de um empréstimo de 78 mil milhões de euros, a entregar às pinguinhas e sob contolo e a uma taxa de juro que também só pode ser considerada própria de agiotas.
Mas eram "nossos amigos" e eles é que sabiam e cobram milhões sempre que se deslocam cá para fiscalizarem o "Estado da Nação".
Entretanto o Governo, legitimado por eleições livres e democráticas,entendeu que tudo estava bem resolvido e até decidiu que as metas a atingir ao fim dos três anos (período de duração do acordo) seriam cumpridas, custasse o que custasse, nem que fosse necessário trincar a língua.
Bons, ou melhor, óptimos alunos apostaram nesta estratégia e, depois de aplicarem tantas daquelas medidas ficaram muito surpreendidos com os resultados que agora têm vindo a conhecer, ao fim de um ano?!
Inocência ou ignorância?
Creio que ambos os substantivos podem ser utilizados. É que esta receita já tinha sido aplicada pelo FMI, designadamente no Brasil, na Argentina e, mais recentemente, na Grécia e sempre com resultados negativos.
A "troika", porém, entendeu fazer mais uma experiência em Portugal e os resultados, para já estão à vista: a dívida externa pública e privada aumentou substancialmente, Portugal ficou muito mais pobre, a recessão agrava-se, o PIB tem vindo a decrescer à medida que a economia vai sendo destruída, o desemprego disparou para valores nunca antes atingidos e entrámos numa recessão em espiral da qual não nos poderemos livrar, sem que o acordo seja renegociado e sem nova intervenção de uma nova e verdadeira ajuda
Portugal tem toda a legitimidade para exigir verdadeiras medidas de ajuda e até ser indemnizado dos graves prejuízos que tem vindo a sofrer pelas medidas erradas que lhe foram impostas.
Os culpados são conhecidos e os nomes dos seus representantes estão acima indicados.
Como era de esperar e já referido por muitos economistas, a receita está errada e o remédio não é mais que veneno.
Vamos a ver se ainda haverá tempo para salvar o doente.
O REMÉDIO ERA VENENO
O REMÉDIO ERA VENENO: Ignoramos se , no consulado de Sócrates, o pack IV tivesse sido aprovado e o PSD tivesse colaborado, pelo menos, na medida em que o tem feito o PS, estaríamos na situação aflitiva em que nos encontramos.
Mas, não ignorando os erros do passado, o que é certo é que Sócrates viu-se obrigado a pedir socorro.
É aqui que os "amigos" resolveram acudir-nos, já que o "barco" navegava em águas muito agitadas.
Os "media" começaram a falar da "ajuda" e de uma coisa que apelidaram de "troika"que veio a saber-se ser uma equipa chefiada por Jürgen Kröger, Poul Thompsen e Rasmus Rüffer, em representação, respectivamente, da Comissão Europeia, Fundo Monetário Internacional e Banco Central Europeu, isto é, três funcionários que pouca gente devia conhecer e que, por sua vez, também desconheciam o nosso país.
Enfim, foi o que se pôde arranjar.
Dadas as circunstâncias económicas, financeiras e políticas em que Portugal se encontrava não permitia a um Governo demissionário contestar muitas das medidas que se sabia, desde logo,que não iriam resultar.
Uma delas, talvez a mais pornográfica, na minha opinião, foi o obrigar a privatizar com prazo indicado (vender ao desbarato) algumas das empresas consideradas estratégicas para qualquer Estado.
Enfim, a troco de um empréstimo de 78 mil milhões de euros, a entregar às pinguinhas e sob contolo e a uma taxa de juro que também só pode ser considerada própria de agiotas.
Mas eram "nossos amigos" e eles é que sabiam e cobram milhões sempre que se deslocam cá para fiscalizarem o "Estado da Nação".
Entretanto o Governo, legitimado por eleições livres e democráticas,entendeu que tudo estava bem resolvido e até decidiu que as metas a atingir ao fim dos três anos (período de duração do acordo) seriam cumpridas, custasse o que custasse, nem que fosse necessário trincar a língua.
Bons, ou melhor, óptimos alunos apostaram nesta estratégia e, depois de aplicarem tantas daquelas medidas ficaram muito surpreendidos com os resultados que agora têm vindo a conhecer, ao fim de um ano?!
Inocência ou ignorância?
Creio que ambos os substantivos podem ser utilizados. É que esta receita já tinha sido aplicada pelo FMI, designadamente no Brasil, na Argentina e, mais recentemente, na Grécia e sempre com resultados negativos.
A "troika", porém, entendeu fazer mais uma experiência em Portugal e os resultados, para já estão à vista: a dívida externa pública e privada aumentou substancialmente, Portugal ficou muito mais pobre, a recessão agrava-se, o PIB tem vindo a decrescer à medida que a economia vai sendo destruída, o desemprego disparou para valores nunca antes atingidos e entrámos numa recessão em espiral da qual não nos poderemos livrar, sem que o acordo seja renegociado e sem nova intervenção de uma nova e verdadeira ajuda
Portugal tem toda a legitimidade para exigir verdadeiras medidas de ajuda e até ser indemnizado dos graves prejuízos que tem vindo a sofrer pelas medidas erradas que lhe foram impostas.
Os culpados são conhecidos e os nomes dos seus representantes estão acima indicados.
Como era de esperar e já referido por muitos economistas, a receita está errada e o remédio não é mais que veneno.
Vamos a ver se ainda haverá tempo para salvar o doente.
Mas, não ignorando os erros do passado, o que é certo é que Sócrates viu-se obrigado a pedir socorro.
É aqui que os "amigos" resolveram acudir-nos, já que o "barco" navegava em águas muito agitadas.
Os "media" começaram a falar da "ajuda" e de uma coisa que apelidaram de "troika"que veio a saber-se ser uma equipa chefiada por Jürgen Kröger, Poul Thompsen e Rasmus Rüffer, em representação, respectivamente, da Comissão Europeia, Fundo Monetário Internacional e Banco Central Europeu, isto é, três funcionários que pouca gente devia conhecer e que, por sua vez, também desconheciam o nosso país.
Enfim, foi o que se pôde arranjar.
Dadas as circunstâncias económicas, financeiras e políticas em que Portugal se encontrava não permitia a um Governo demissionário contestar muitas das medidas que se sabia, desde logo,que não iriam resultar.
Uma delas, talvez a mais pornográfica, na minha opinião, foi o obrigar a privatizar com prazo indicado (vender ao desbarato) algumas das empresas consideradas estratégicas para qualquer Estado.
Enfim, a troco de um empréstimo de 78 mil milhões de euros, a entregar às pinguinhas e sob contolo e a uma taxa de juro que também só pode ser considerada própria de agiotas.
Mas eram "nossos amigos" e eles é que sabiam e cobram milhões sempre que se deslocam cá para fiscalizarem o "Estado da Nação".
Entretanto o Governo, legitimado por eleições livres e democráticas,entendeu que tudo estava bem resolvido e até decidiu que as metas a atingir ao fim dos três anos (período de duração do acordo) seriam cumpridas, custasse o que custasse, nem que fosse necessário trincar a língua.
Bons, ou melhor, óptimos alunos apostaram nesta estratégia e, depois de aplicarem tantas daquelas medidas ficaram muito surpreendidos com os resultados que agora têm vindo a conhecer, ao fim de um ano?!
Inocência ou ignorância?
Creio que ambos os substantivos podem ser utilizados. É que esta receita já tinha sido aplicada pelo FMI, designadamente no Brasil, na Argentina e, mais recentemente, na Grécia e sempre com resultados negativos.
A "troika", porém, entendeu fazer mais uma experiência em Portugal e os resultados, para já estão à vista: a dívida externa pública e privada aumentou substancialmente, Portugal ficou muito mais pobre, a recessão agrava-se, o PIB tem vindo a decrescer à medida que a economia vai sendo destruída, o desemprego disparou para valores nunca antes atingidos e entrámos numa recessão em espiral da qual não nos poderemos livrar, sem que o acordo seja renegociado e sem nova intervenção de uma nova e verdadeira ajuda
Portugal tem toda a legitimidade para exigir verdadeiras medidas de ajuda e até ser indemnizado dos graves prejuízos que tem vindo a sofrer pelas medidas erradas que lhe foram impostas.
Os culpados são conhecidos e os nomes dos seus representantes estão acima indicados.
Como era de esperar e já referido por muitos economistas, a receita está errada e o remédio não é mais que veneno.
Vamos a ver se ainda haverá tempo para salvar o doente.
O SALVADOR da PÁTRIA
O SALVADOR da PÁTRIA: É assim que quer ser conhecido este imberbe e inexperiente primeiro-ministro.
Além de outras, ficam célebres as expressões, "custe o que custar, nem que seja preciso trincar a língua e que se lixem as eleições".
Para isso, chamou para ministro das finanças um tecnocrata neoliberal que se revelou o maior "bluff" introduzido na política portuguesa dos últimos anos.
O neoliberalismo, oriundo da Escola de Chicago foi pensado como a melhor resposta à crise do capitalismo no ambiente da globalização que então se vivia e vive.
A ausência ou ineficácia das entidades reguladoras e fiscalizadoras, deu origem a que se praticassem graves trafulhices e abusos criminosos nos meios financeiros e bancários.
A grande economia dos EUA sofreu um tremendo abanão do qual ainda não se conseguiu livrar e que logo teve nefastos reflexos em quase todos os países do mundo, atingindo, desde logo e mais profundamente os países da UE.
E é assim que Portugal se vê enredado e se torna uma das maiores vítimas das políticas seguidas e orientadas pelos países que mais têm lucrado e dominam a UE.
Esta organização que foi criada com as melhores intenções de solidariedade e paz entre os homens, zelando pelo seu bem-estar e felicidade, logo se transformou por forma a desumanizar o homem e a sociedade, olhando tão só para o dinheiro e lucro, tratando os homens como simples números.
É neste contexto que surgem as expressões acima referidas e que Passos de Coelho utilizou.
Elas surgiram porque significam que o que é preciso é salvar este capitalismo selvagem.
Atente-se que feito o memorando de entendimento com a "troika", aquele que por circunstâncias várias, o pobre governo de Sócrates se viu obrigado a aceitar, porque, internamente só havia inimigos, as medidas impostas que já de si eram gravosas foram ainda mais agravadas pelo actual governo, porque entendeu que o dogmatismo dos princípios em que assentavam eram os únicos correctos, como há poucos dias referiu o feirante e viajante Paulo Portas.
Bons alunos, os membros do governo começam agora a dar mostras de nervosismo, porque nenhuma das metas parece poder cumprir-se.
Toda a gente, e não só economistas, sabe que vai ser necessário mais tempo e mais dinheiro, mas o primeiro-ministro e agora o PR, pretendem recorrer aos ensinamento de uma lenda que teria nascido de um acontecimento ocorrido em Monção no Sec .XIV. Trata-se da lenda de Deu-La-Martins que depois de tantos dias de cerco ao castelo pelos Castelhanos e quando pouco mais havia para resistir, conseguiu com uns restos de farinha fazer alguns pães. E para mostrar que dentro do Forte ainda abundava comida, subiu ao alto das muralhas e atirou os pães para cima do inimigo esfomeado e que logo debandou.
assim está Passos e o economista cavaco Silva, só que já estamos no Sec.XXI.
Para concluir terei que dizer que, depois de todos os disparates cometidos, os homens da "troika" já por 4 vezes teceram grandes elogios aos bons alunos que cumpriram as medidas que preconizaram e fiscalizaram.
Como nada resultou, as medidas estavam erradas, pelo que é tempo de responsabilizar a "troika" e os seus mandantes e necessariamente exigir compensações pelos estragos cometidos.
Custe o que custar, nem que seja preciso trincar a língua.
Além de outras, ficam célebres as expressões, "custe o que custar, nem que seja preciso trincar a língua e que se lixem as eleições".
Para isso, chamou para ministro das finanças um tecnocrata neoliberal que se revelou o maior "bluff" introduzido na política portuguesa dos últimos anos.
O neoliberalismo, oriundo da Escola de Chicago foi pensado como a melhor resposta à crise do capitalismo no ambiente da globalização que então se vivia e vive.
A ausência ou ineficácia das entidades reguladoras e fiscalizadoras, deu origem a que se praticassem graves trafulhices e abusos criminosos nos meios financeiros e bancários.
A grande economia dos EUA sofreu um tremendo abanão do qual ainda não se conseguiu livrar e que logo teve nefastos reflexos em quase todos os países do mundo, atingindo, desde logo e mais profundamente os países da UE.
E é assim que Portugal se vê enredado e se torna uma das maiores vítimas das políticas seguidas e orientadas pelos países que mais têm lucrado e dominam a UE.
Esta organização que foi criada com as melhores intenções de solidariedade e paz entre os homens, zelando pelo seu bem-estar e felicidade, logo se transformou por forma a desumanizar o homem e a sociedade, olhando tão só para o dinheiro e lucro, tratando os homens como simples números.
É neste contexto que surgem as expressões acima referidas e que Passos de Coelho utilizou.
Elas surgiram porque significam que o que é preciso é salvar este capitalismo selvagem.
Atente-se que feito o memorando de entendimento com a "troika", aquele que por circunstâncias várias, o pobre governo de Sócrates se viu obrigado a aceitar, porque, internamente só havia inimigos, as medidas impostas que já de si eram gravosas foram ainda mais agravadas pelo actual governo, porque entendeu que o dogmatismo dos princípios em que assentavam eram os únicos correctos, como há poucos dias referiu o feirante e viajante Paulo Portas.
Bons alunos, os membros do governo começam agora a dar mostras de nervosismo, porque nenhuma das metas parece poder cumprir-se.
Toda a gente, e não só economistas, sabe que vai ser necessário mais tempo e mais dinheiro, mas o primeiro-ministro e agora o PR, pretendem recorrer aos ensinamento de uma lenda que teria nascido de um acontecimento ocorrido em Monção no Sec .XIV. Trata-se da lenda de Deu-La-Martins que depois de tantos dias de cerco ao castelo pelos Castelhanos e quando pouco mais havia para resistir, conseguiu com uns restos de farinha fazer alguns pães. E para mostrar que dentro do Forte ainda abundava comida, subiu ao alto das muralhas e atirou os pães para cima do inimigo esfomeado e que logo debandou.
assim está Passos e o economista cavaco Silva, só que já estamos no Sec.XXI.
Para concluir terei que dizer que, depois de todos os disparates cometidos, os homens da "troika" já por 4 vezes teceram grandes elogios aos bons alunos que cumpriram as medidas que preconizaram e fiscalizaram.
Como nada resultou, as medidas estavam erradas, pelo que é tempo de responsabilizar a "troika" e os seus mandantes e necessariamente exigir compensações pelos estragos cometidos.
Custe o que custar, nem que seja preciso trincar a língua.
CORRUPÇÃO. SIM ou NÃO
CORRUPÇÃO. SIM ou NÃO: Quando há poucos dias o Bispo das Forças Armadas se referiu à existência de corrupção no seio do Governo, muita gente murmurou e houve até críticos, como o PROFESSOR DOUTOR ENCICLOPÉDICO, Marcelo Rebelo de Sousa entendeu que tal denúncia era exagerada pela linguagem que utilizou.
Esquece-se aquele PROFESSOR DOUTOR ENCICLOPÉDICO que há pessoas que por interesses pessoais, como ele próprio, se calam para não perderem o "tacho", mas que, felizmente existem outras que se sentem na obrigação de denunciar publicamente as atrocidades que têm vindo a ser cometidas.
Por maioria de razão e por obrigação moral e religiosa de quem não se limita apenas a "bater com a mão no peito", mesmo que vá à missa todos os dias, deveria caber aos católicos e à própria Igreja que os representa denunciar toda esta corrupção que tem sido a desgraça de todo um povo que está a sofrer.
Mas isto não é novo e todos se lembram do papel desempenhado antes do 25 de Abril, por D. António, Bispo do Porto, numa época e circunstâncias ainda mais difíceis .
Quando se devia admirar e elogiar a coragem destes HOMENS, eis que saltam alguns repteis e ratazanas a zurzir nas costas de quem se limita a cumprir a sua missão.
Então existe ou não corrupção em Portugal com o acolhimento e até fomentada por este Governo?
Será novidade para alguém?
Vamos ilustrar com um facto concreto: O ministro Miguel relvas precisava de viajar e não lhe bastava os três motoristas cedidos pela Secretaria Geral dos Assuntos Parlamentares, logo decidiu contratar por ajuste directo um novo motorista por € 73.446.00 (publicação-24.11.2011, procedimento381418, tipo-ajuste directo, Adjudicante-Gab. do ministro adjunto e dos Ass. parlamentares, Adjudicatário-Alexandre José Pinheiro Meireles, preço contratual-€ 73.446.00).
E quem é este Meireles? Nada mais, nada menos que um motorista do grupo parlamentar do PSD que tinha pedido a demissão que foi aceite em Março de 010. Coincidência ou apadrinhamento?
Chamemos a este caso "não assunto"
Entretanto, aproveito para perguntar se soube ou ouviu algum alarido sobre as entrevistas recentemente dadas a um canal de TV e a um Jornal diário pelo Dr. Paulo Morais, vice-presidente da Organização Transparência Internacional ? Alguém se revoltou ou contestou quanto ao facto de Paulo Morais ter afirmado que o Centro da da corrupção está na Assembleia da República, dando vários exemplos e referindo até nomes?
É que, segundo o mesmo, há muitos deputados que são simultâneamente administradores de empresas e a lei favorece esses abusos. É nesse sentido que o dr.Marinho Pinto defende que os advogados deveriam ser obrigados a deixar de exercer a profissão, a partir do momento da sua eleição para o Parlamento.
Toda a gente sabe que existem muitos casos de promiscuidade entre o poder político e os privados.
Vejamos este:
- A "Troika" sugere no "memorandum" a VENDA do Negócio SAÚDE da CGD;
- O governo nomeou, entretanto, o dr. António Borges para consultor para as privatizações (leia-se VENDAS) das empresas públicas e/ou com capitais públicos;
- Por coincidência ou não, a Jerónimo Martins (Grupo Soares dos Santos -o homem mais rico de Portugal )
para seu Administrador, MANTENDO as funções antes referidas para as quais o governo o nomeou.
- Entretanto, este mesmo Grupo Soares dos Santos) veio anunciar a criação de um novo negócio de SAÚDE.
- Por outro lado, a "Troika" exige agora a VENDA URGENTE do NEGÓCIO SAÚDE da CGD.
Será que o Bispo não tem razão?
Perante tudo isto, não posso deixar de repudiar a atitude ignóbil de António Mexia, O TESTA DE FERRO DA EDP e de MAIS QUALQUER COISA, ao afirmar que pretende publicar uma lista com o nome dos clientes devedores àquela empresa, desde que tal dívida atinja € 75, sabendo-se que essa mesma empresa apresenta o lucro de TRÊS MILHÕES de EUROS POR DIA.
Será que ele acredita que a maior parte dos devedores não pagam porque não querem?
Que moralidade terá um homem como ele que tem um vencimento mensal superior ao que a maior parte dos trabalhadores ganham durante toda uma vida.
DONDE LHE VEM TANTO PODER E IMBECILIDADE? Ou será só MALDADE?
Esquece-se aquele PROFESSOR DOUTOR ENCICLOPÉDICO que há pessoas que por interesses pessoais, como ele próprio, se calam para não perderem o "tacho", mas que, felizmente existem outras que se sentem na obrigação de denunciar publicamente as atrocidades que têm vindo a ser cometidas.
Por maioria de razão e por obrigação moral e religiosa de quem não se limita apenas a "bater com a mão no peito", mesmo que vá à missa todos os dias, deveria caber aos católicos e à própria Igreja que os representa denunciar toda esta corrupção que tem sido a desgraça de todo um povo que está a sofrer.
Mas isto não é novo e todos se lembram do papel desempenhado antes do 25 de Abril, por D. António, Bispo do Porto, numa época e circunstâncias ainda mais difíceis .
Quando se devia admirar e elogiar a coragem destes HOMENS, eis que saltam alguns repteis e ratazanas a zurzir nas costas de quem se limita a cumprir a sua missão.
Então existe ou não corrupção em Portugal com o acolhimento e até fomentada por este Governo?
Será novidade para alguém?
Vamos ilustrar com um facto concreto: O ministro Miguel relvas precisava de viajar e não lhe bastava os três motoristas cedidos pela Secretaria Geral dos Assuntos Parlamentares, logo decidiu contratar por ajuste directo um novo motorista por € 73.446.00 (publicação-24.11.2011, procedimento381418, tipo-ajuste directo, Adjudicante-Gab. do ministro adjunto e dos Ass. parlamentares, Adjudicatário-Alexandre José Pinheiro Meireles, preço contratual-€ 73.446.00).
E quem é este Meireles? Nada mais, nada menos que um motorista do grupo parlamentar do PSD que tinha pedido a demissão que foi aceite em Março de 010. Coincidência ou apadrinhamento?
Chamemos a este caso "não assunto"
Entretanto, aproveito para perguntar se soube ou ouviu algum alarido sobre as entrevistas recentemente dadas a um canal de TV e a um Jornal diário pelo Dr. Paulo Morais, vice-presidente da Organização Transparência Internacional ? Alguém se revoltou ou contestou quanto ao facto de Paulo Morais ter afirmado que o Centro da da corrupção está na Assembleia da República, dando vários exemplos e referindo até nomes?
É que, segundo o mesmo, há muitos deputados que são simultâneamente administradores de empresas e a lei favorece esses abusos. É nesse sentido que o dr.Marinho Pinto defende que os advogados deveriam ser obrigados a deixar de exercer a profissão, a partir do momento da sua eleição para o Parlamento.
Toda a gente sabe que existem muitos casos de promiscuidade entre o poder político e os privados.
Vejamos este:
- A "Troika" sugere no "memorandum" a VENDA do Negócio SAÚDE da CGD;
- O governo nomeou, entretanto, o dr. António Borges para consultor para as privatizações (leia-se VENDAS) das empresas públicas e/ou com capitais públicos;
- Por coincidência ou não, a Jerónimo Martins (Grupo Soares dos Santos -o homem mais rico de Portugal )
para seu Administrador, MANTENDO as funções antes referidas para as quais o governo o nomeou.
- Entretanto, este mesmo Grupo Soares dos Santos) veio anunciar a criação de um novo negócio de SAÚDE.
- Por outro lado, a "Troika" exige agora a VENDA URGENTE do NEGÓCIO SAÚDE da CGD.
Será que o Bispo não tem razão?
Perante tudo isto, não posso deixar de repudiar a atitude ignóbil de António Mexia, O TESTA DE FERRO DA EDP e de MAIS QUALQUER COISA, ao afirmar que pretende publicar uma lista com o nome dos clientes devedores àquela empresa, desde que tal dívida atinja € 75, sabendo-se que essa mesma empresa apresenta o lucro de TRÊS MILHÕES de EUROS POR DIA.
Será que ele acredita que a maior parte dos devedores não pagam porque não querem?
Que moralidade terá um homem como ele que tem um vencimento mensal superior ao que a maior parte dos trabalhadores ganham durante toda uma vida.
DONDE LHE VEM TANTO PODER E IMBECILIDADE? Ou será só MALDADE?
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