sábado, 29 de dezembro de 2012

O ÚLTIMO GUARDIÃO

O ÚLTIMO GUARDIÃO: Conta-se que na antiguidade, dois exércitos lutavam secretamente durante séculos.
A sua guerra era baseada na crença de que os Guardiães do Apocalipse, os JUSTOS existiam e que o julgamento final dependeria da sua sobrevivência.
Ambos actuavam em nome de Deus, mas com objectivos diferentes: Uns queriam proteger os Justos, enquanto os outro pretendiam destruí-los para regenerar a humanidade.
Após muito anos de conflitos, Theo, aconselhado a esconder-se na sua terra natal depois de uma tentativa de assassínio, aí encontra alguns conselheiros aos quais pede resposta e explicação para o que está a acontecer. Contudo os dois exércitos já estão no seu encalce...Será a morte do Último Guardião?

Ignoro se aquele país tinha ou não alguma Constituição a respeitar, mas sei que o nosso tem uma Constituição que é a LEI FUNDAMENTAL DO NOSSO PORTUGAL.
O seu guardião é o Presidente da República que na sua tomada de posse JUROU CUMPRIR E FAZER CUMPRIR A CONSTITUIÇÃO.
Existe ainda um tribunal, O TRIBUNAL CONSTITUCIONAL que tem a missão de fiscalizar essa mesma Constituição
Quando há dúvidas quanto ao seu incumprimento, compete ao seu GUARDIÃO zelar pelo seu cumprimento, podendo vetar as leis que a ofendam, enviá-las ao Tribunal Constitucional para fiscalização preventiva ou fiscalização sucessiva e, simplesmente promulgá-las quando não vê nelas quaisquer vestígios de inconstitucionalidade.
Ora o Orçamento para o ano de 2013 (inexiquível) contém, conforme muitos constitucionalistas, independentes e provenientes de várias áreas políticas, mas uma das medidas, aquela que se refere às pensões dos reformados é aquela que recebe de todos os especialistas a unanimidade quanto à sua descarada inconstitucionalidade.
Ora o senhor Presidente da República recolheu o parecer de alguns constitucionalistas, mas não mencionou o nome de nenhum deles.
Sendo que todos eram unânimes quanto à inconstitucionalidade da referida medida, recuso-me a acreditar que tenham "virado o bico ao prego".
Então não seria obrigatório submeter a fiscalização preventiva, pelo menos, esta medida?!
Isto significa que o GUARDIÃO foi falso quando JUROU CUMPRIR e FAZER CUMPRIR A CONSTITUÍÇÂO e essa atitude tem um nome.

Podemos agora afirmar que ele passou a ser o ÚLTIMO e ´FALSO GUARDIÃO

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