Sabemos que é tempo de férias e o ócio apodera-se de nós, mas há assuntos cuja divulgação, mesmo assim, deveria ser obrigatória, até porque, sendo do nosso interesse, todos merecemos aprender e saber mais qualquer coisita.
Passada toda a euforia para uns e tristeza para outros, aquando dos resultados das eleições presidenciais francesas, tudo parece ter adormecido e ninguém mais falou do que a seguir aconteceu!
Entedemos, por isso e como obrigação, salientar as medidas que, em menos de dois meses, foram tomadas e postas em execução.
Que bom seria que os nossos governantes apredessem um pouco do que, em tão curto espaço de tempo, já se fez em França, pelo que passamos a enumerar algumas dessas medidas:
- Supressão da maior parte dos chamados "carros oficiais", procedendo-se desde logo ao seu leilão e cujo produto reverteu a favor do Fundo da Previdência e se destina a auxiliar as populações mais carenciadas, sobretudo as que habitam os subúrbios dos centros urbanos(carácer social).
- Publicação de documento enviado e ordenando a todos os ógãos que dependem do governo central que fossem abolidos todos os "automóveis empresa" que estavam distribuídos a "executivos", regalia que constituia uma discriminuição injustificável. Hollande chega mesmo a escrever que "se um executivo que ganha mais de 650 000/ano não consegue comprar uma boa viatura com o rendimento do trabalho, só pode significar que é demasiado ambicioso, estúpido ou desonesto e como tal, a nação não precisa de nemhuma dessas figuras".
Da venda dessas viaturas resultou o montante de 345 milhões de euros, o qual foi aproveitado para criar (iniciado-se a sua abertura já em 15 de Agosto corrente) 175 Institutos de Pesquisa Científica Avançada de Alta Tecnologia, dando emprego a 2560 jovens cientistas desempregados, por forma a aumentar a competitividade e produtividade do país.
- Foi publicado um decreto presidencial que determina a criação de uma sobretaxa de emergência de 75% que incide sobre os impostos que já pagam as famílias que aufiram mais de 5milhões de euros/ano.
Com esse dinheiro e sem afectar o orçamento, espera-se que sejam contratados cerca de 59 000 diplomados desemptregados, dos quais 6 900 já o foram a partir de 1 de Julho último, seguindo-se-lhes12 500 já a partir de Setembro próximo e os restantes de acordo com as necessidades.
Estes diplomados são contratados como professores na Escola Pública.
- A Igreja ficou privada dos subsídios estatais que recebia no valor de 2,3 milhões de euros que financiavam exclusivamente escolas privadas e com esse dinheiro foi posto em funcionamento um plano que prevê a construção de 4 500 creches e 3 700 escolas primárias, procedendo-se à recuperação e investimento em infraestruturas nacionais.
- Entretanto, foi criado um bónus-cultura" presidencial que permite a qualquer pessoa pagar zero impostos que se estabeleça (tipo cooperativa) e abra uma livraria independente e contrate, pelo menos, dois licenciados cesempregados que constem da respectiva lista oficial.
- Abolição de todos os subsídios do governo pra as Revistas, Fundações e Editoras, substituindo-as por Comissões de Empreendedores Estatais destinadas a financiar acções e actividades culturais, apresentando planos de negócios relativos a estrtégias de marketing avançado.
- Através de um mecanismo algo complexo, é desafiada a Banca a financiar empresas nacionais que se dediquem à produção de bens e serviços, sendo que os benefícios fiscais a obter pelos Bancos serão tanto maiores, quanta a facilidade e benefícios dos empréstimos que concedem a essas empresas.
Escusado será dizer que, logo que o novo governo entrou em funções, foi reduzido em 25% o salário de todos os funcionários do governo, em 32% o de todos os deputados e em 40% o de todos os altos funcionários públicos que aufiram mais de 800 000€/ano.
Que diferença entre tudo isto e o que se fez e continua a fazer neste pobre país que se chama Portugal!!!
Por que é que estas medidas não têm tido eco nos nossos "Media" !!??
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